A doença é a segunda em incidência no público masculino, perdendo apenas para o câncer de pele
Os dados e informações são do Instituto Nacional do Câncer – Inca. Para cada quatro casos de câncer em homens com mais de 65 anos, três são de próstata. O médico Oncologista da Oncoradium de Marabá (PA), Dr. Rodolfo Amoury Júnior, explica que, na maioria dos casos, a fase inicial da doença não apresenta sintomas relevantes ou diferenciados.
“Muitos sintomas recorrentes estão relacionados a outras doenças comuns ao envelhecimento e por isso o câncer pode passar despercebido”, informa o médico.
Ainda segundo o INCA, até o final deste ano, o Pará deve registrar cerca de 1.060 casos de câncer de próstata, deste total, 340 só na capital, Belém. Segundo o oncologista, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença e a melhor forma de controle é o exame de rotina.
“Quando o tumor é localizado e está em estágio inicial, o sucesso do tratamento é muito maior”, considera Rodolfo.
Causas do câncer
O câncer é uma mutação celular, ou seja, as células doentes se multiplicam fora do controle do organismo e o agrupamento delas forma os tumores.
“Quando esse tumor começa a invadir estruturas próximas e lançar células à distância (metástases) para que a doença se espalhe, ele é considerado um tumor maligno, que é sinônimo de câncer”, explica o médico Oncologista.
A grande dúvida da população sobre o tema câncer é o que pode causá-lo.
“O câncer é uma doença multifatorial, ou seja, um conjunto de fatores leva ao desenvolvimento da doença, como, por exemplo, dietas inadequadas, sedentarismo, o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, não podendo esquecer que, em torno de 10% dos casos, os tumores podem ter origem genética ou familiar”, detalha o médico.
O comportamento preventivo consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis e no acompanhamento médico periódico.
“Ter uma alimentação equilibrada e saudável, praticar atividade física e evitar vícios são atitudes que reduzem o risco do desenvolvimento do câncer. Mas é importante dizer que ninguém está imune à doença e que o diagnóstico precoce ainda é a forma mais eficiente de aumentar as chances de cura”, reforça o oncologista da Oncoradium Dr. Rodolfo.
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